ABSTRACT
A utilizaçäo da bolsa jugal do hamster, foi avaliada pela inoculaçäao de 6,0x10.8 M. leprae/ml no tecido subepitelial de 60 animais, empregando como grupo controle, 12 hamsters inoculados no coxim plantar. Os animais foram sacrificados em 20 e 48 horas e aos 7, 14, 21 e 28 dias pi. A evoluçäo da lesäo de inoculaçäo foi analisada pelo exame histológico em cortes corados pela hematoxilina-eosina e faraco-fite. A avaliaçäo da viabilidade bacilar na bolsa jugal do hamster foi realizada 7, 14, 21 e 28 dias pi pelo teste de recuperaçäo bacilar em camundongos. Os resultados nos permitiram concluir que a resposta inflamatória ao M. leprae na bolsa jugal evoluiu para formaçäo de granulomas macrofágicos semelhantes aos da hanseníase virchoviana humana porém, o teste de recupraçäo bacilar sugeriu que näo houve multiplicaçäo dos bacilos. As lesões do coxim plantar evoluiram para granulomas epiteliódes semelhantes aos da hanseníase dimorfa